14 de abril de 2013

O Que Está Por Trás de Tropa de Elite 2 (Parte 1/2)


No dia 01 de abril, a rede Globo trouxe para seus telespectadores o sucesso Tropa de Elite 2. A pergunta que deve ser feita é: O Que Está Por Trás de Tropa de Elite 2 e sua exibição em pleno 1 de abril, completando 49 anos do Regime Militar?

O filme Tropa de Elite 2, na verdade, foi feito na tentativa de limpar uma cagada (na visão esquerdista) que o filme Tropa de Elite deixou. O tiro saiu pela culatra e o brasileiro, depois do primeiro filme, reforçou seu caráter conservador, algo que para a esquerda é inadmissível. Foi preciso fazer um filme para tentar desconstruir o que Tropa de Elite reforçou.

E como fizeram isso? De uma forma muito sacana. Uma “trepada mental”. O filme simplesmente reforçou “símbolos da esquerda” e atribuiu consequências terríveis a algumas atitudes, digamos, “conservadoras”. Consequências que resultaram em coisas muito piores.

Contudo, como o primeiro filme de Tropa de Elite tinha uma linguagem e uma linha de pensamento, foi necessário manter alguns pontos de denúncia, e de fato fizeram.

Listarei abaixo alguns pontos, não necessariamente na ordem cronológica do filme.

Destruindo o Tráfico, Nascerá uma Milícia Mais Forte

A milícia tem como principal agente políticos e tudo é feito para ganhar votos. O tráfico, por sua vez, não tem essa característica e, ao contrário, impede a formação dessas milícias. Essa “retórica” não teria a intenção de mostrar a necessidade do tráfico?! O filme a todo momento passa que a formação de milícias é algo muito pior do que o tráfico de drogas.

Bom... Todo movimento revolucionário é financiado, principalmente, pelo crime organizado. É só olhar no percurso da história que toda tentativa de revolução Socialista houve assaltos, sequestros, tráfico, corrupção, etc etc etc... No período militar, os “revolucionários” fizeram tudo isso para financiar a luta armada.

Na América Latina, a FARC detém de praticamente o monopólio do tráfico de drogas. A FARC TAMBÉM É PEÇA FUNDAMENTAL PARA A IMPLANTAÇÃO DO SOCIALISMO NA AMÉRICA LATINA.

Há indícios (e confissões) de que o PCC e o Comando Vermelho negocia com a FARC e, no Foro de São Paulo, a FARC tem participação ativa e os partidos de esquerda brasileiro “prometeram” dar total cooperação. É só procurar as atas do Foro de São Paulo para confirmar essa afirmação. Outra maneira de confirmar tudo isso é só você olhar para os lados e ver como o tráfico tomou conta não só dos morros, mas das RUAS em plena luz do dia. Nossas fronteiras também estão abertas e os traficantes que são presos normalmente são “peixe pequeno”. O argumento da descriminalização das drogas e tentar "limpar" a imagem do usuário como um "não financiador" também volta.

Antes de dar sequência, olhem esse trecho, logo nos primeiros minutos do filme



Reforço dos Direitos Humanos (o bandido protegido) e “Frieza” da Polícia

Engraçado trazer um filme que traz o argumento do “Direitos Humanos” quando se está tendo um “problemão” com Marcus Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O filme faz entender que somente os “esquerdistas” são humanos e entendem as camadas mais pobres da sociedade.

Bom, mas esse não é muito o caso do filme Tropa de Elite. O ponto que o filme ataca é outro. Um esquerdista do “direitos humanos” é um dos personagens principais do filme e um dos “mais bonzinhos”. O mocinho. Inclusive, no final do filme, o próprio Capitão Nascimento acaba “se rendendo” às suas teorias, colocando em contradição TUDO QUE ELE DISSE NO INÍCIO DO FILME.

Reparem como esse trecho do filme ele ataca o Combate ao Crime. O culpado dos crimes não são os criminosos e sim a “sociedade”. Os presos são uns “pobre coitados, que não tiveram oportunidade na vida”. O filme ainda mostra como a “polícia é fria” e matar todo mundo ali é uma questão de sadismo. Resumindo, a ideia é colocar a população contra a polícia e tornar os bandidos um coitadinho (mesmo com todas as atrocidades retratadas no filme).

Outro ponto de combate ao “combate ao crime” é dizer que as cadeias estão superlotadas e dando a entender que se prende por prender. O professor faz uma conta “maluca”, mostrando que se continuarmos prendendo, daqui a 70 anos teremos a população inteira dentro das prisões.

Eu pergunto... Então vamos deixar todos os bandidos soltos? O filme está insinuando que o brasileiro é, em sua essência, bandido e que vai cometer delitos do tipo que é relatado? Ou eles estão querendo preparar o terreno para “justificar” no futuro a prisão deliberada que a esquerda já está querendo começar a fazer com o “Plano Nacional de Direitos Humanos 3” e a PLC 122, criminalizando opinião?

Outro fato importante e que também passa meio “despercebido” é a questão do “símbolo do BOPE”: Uma caveira. Essa questão é atacada abertamente no filme fazendo alusão que a polícia é tão violenta e tem tanta vontade de matar que usa como símbolo uma caveira, o “símbolo da morte” (como disse o esquerdistazinho).

E o resultado disso? “Governo obriga BOPE a retirar símbolo da caveira do uniforme”.
|| “Comandante da PM da Paraíba proíbe uso de caveira como símbolo

E, consequentemente, chacotas e desmoralização...


Eu ainda acrescento uma sugestão às de Danilo Gentili. Que tal pedir uma licença e colocar como símbolo os Ursinhos Carinhosos?

Retorno do Argumento da Maconha

É um ponto rápido, mas não menos importante. O filho do capitão Nascimento, por ser menor, assumiu a culpa para proteger a amiga de ser presa e responder por diversos processos. O capitão Nascimento simplesmente sai de errado (carrasco) na cena da delegacia em que ele começa a argumentar contra a menina e defende o filho. No decorrer da história, ele ainda é “obrigado” a aceitar essa “inversão” do filho e o “cara do direitos humanos” acha isso bonito, é bonito defender as pessoas que se gosta.

O filme ainda passa que pessoas que utilizam maconha são pessoas boas e que só estão querendo momentos de diversão (ou você viu no filme um usuário de maconha que não é uma boa pessoa?). Repare como tentar inverter o argumento que ficou marcado no primeiro filme: “Usuário é patrocinador do tráfico”.

Parte 2/2

Para não estender muito a publicação irei fazer, em breve, outra para falar dos objetivos de atacar e manchar a imagem da polícia, falar alguns pontos positivos do filme e tentar “fechar” o "conjunto da obra".

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